Metodologia STEAM: o que é e como aplicar no ensino remoto

Como fazer os alunos ficarem mais interessados nas aulas e terem melhor aproveitamento no estudo? Provavelmente, não há uma solução exata para esta pergunta, mas certamente existe uma busca incansável para tentar encontrar a resposta certa. É assim que novos modelos de ensino acabam surgindo e dentre eles, um chamado de metodologia STEAM. Você conhece? 

De uma forma simples, podemos dizer que a metodologia STEAM visa integrar os conhecimentos de diversas áreas como, por exemplo:

A ideia é dar uma diversidade de informações para o estudante, de forma que ele saia da escola sabendo o conteúdo e preparado para o mercado de trabalho que, cada vez mais, procura por profissionais versáteis. 

Ficou interessado? Então veja como surgiu a Metodologia STEAM e conheça as suas particularidades! 

Saiba mais: Como usar as metodologias ativas em benefício da escola!

 

O que é a Metodologia STEAM?

Em inglês, a sigla STEAM vem de “Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics”. E o nome dessa metodologia foi dado nesse idioma por ela ter sido criada nos Estados Unidos, na década de 90.

Em suma, a metodologia STEAM visa mesclar conhecimento nessas diferentes áreas, de maneira integrada, para preparar o aluno para resolver problemas usando o conhecimento multidisciplinar. 

Como vantagens, além da interdisciplinaridade proposta pela metodologia STEAM, ela também induz o discente a trocar mais com os colegas. Assim, ajuda a formar pessoas prontas para colaborar com os demais e com mais facilidade de trabalhar em grupo. Mais uma vez, esse é um ponto positivo, que é considerado quando um profissional é selecionado para o mercado de trabalho. 

Na metodologia STEAM o professor não é o centro da aula. Cabe a ele o papel de mediador. É o docente que vai convidar a turma a aprender fazendo. Dessa forma, as aulas se tornam mais instigantes e inspiradoras. 

Afinal, a sua aplicação é baseada em projetos, que permitam o desenvolvimento de diferentes habilidades. Dentre elas, as competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para isso, essa maneira de transmitir o conhecimento permite que o discente conecte ideias que parecem desconectadas, para que consiga resolver um problema. 

E, o melhor de tudo, é que diferentemente de muitas metodologias de ensino, que exigem um grande investimento para que possam ser adotadas, a metodologia STEAM é mais simples. Com pequenos ajustes é possível usá-la! 

Saiba mais: Currículo Escolar: como elaborá-lo e adaptá-lo à BNCC?

 

Como usar a Metodologia STEAM no ensino a distância? 

A adoção do ensino híbrido e a necessidade de oferecer aulas remotas vem sendo um desafio constante para professores, alunos e pais. Se por um lado é preciso manter a programação de ensino, por outro motivar o aluno a distância pode ser ainda mais desafiador. 

É nesse processo que a metodologia STEAM pode ser útil, por dar protagonismo ao aluno e por incentivá-lo a se envolver com a temática. Veja algumas dicas para começar! 

Saiba mais: 11 boas práticas para aulas a distância!

 

Entenda o papel do educador

Embora o professor não vá ser o protagonista das aulas, na metodologia STEAM caberá a ele apontar várias formas de solucionar uma mesma questão. Por isso, o docente deverá estar pronto para olhar o planejamento e criar formas de apresentar o conteúdo ao estudante de maneira integrada. Assim, um treinamento pode ser interessante para preparar o profissional.

Grupos virtuais

A turma é grande e deixar todos falarem de uma só vez pode ser complicado no ambiente on-line. Por isso, pode fazer parte da adoção da metodologia STEAM a divisão da turma em grupos. Lance um problema para que eles discutam, virtualmente, com os colegas.

Depois, na aula seguinte, um representante por grupo pode propor a solução encontrada pela equipe. E, aí sim, essas possíveis resoluções podem ser debatidas com todos. Para que várias respostas para o mesmo problema possam ser encontradas, é importante escolher uma temática que permita que os alunos envolvam diferentes frentes em sua resolução. 

Para isso, levar algo real para ser debatido pode ser uma boa opção. Queimadas, corrupção, desastres ambientais, controle de doenças… Tudo isso pode virar tema e instigar o aluno a encontrar resoluções diferentes, para um mesmo ponto. 

Crie oficinas

Cada um vai estar em sua casa acompanhando tudo on-line. Ao mesmo tempo, a metodologia STEAM pede soluções práticas. Para isso, é possível instigar os estudantes a criarem a resposta usando sucata. 

Vamos supor, por exemplo, que a problemática levada para a aula seja algo ligado a organização de cidades. O resultado pode ser trabalhado e praticado por meio de construção de maquetes simples, usando caixinhas e papel de rascunho, por exemplo. A dica é ser criativo e instigar o aluno a usar o que tem por perto para se envolver com o questionamento proposto. 

Problematize

Cabe ao professor instigar o aluno a encontrar uma solução nova para o problema. Para isso, é indicado realizar pequenas reuniões com os grupos, para que o docente consiga instigá-los a pensar diferente e encontrar novos caminhos. Curtas chamadas de vídeo, especificamente com os grupos, podem ajudar nesse processo. 

Assim como a metodologia STEAM, há outros sistemas de ensino que visam ajudar o estudante a interagir mais com o processo de aprendizagem. E, para isso, muitas vezes o docente opta pela gamificação.

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