Post its colados na parede

O suíço Alex Osterwalder se juntou a outros especialistas e criou o livro “Business Model Generation”, o livro, hoje é uma referência obrigatória para a modelos de negócios, e traz exemplos que vão do iPod da Apple até o Nintendo Wii e Cirque du Soleil, mostrando os blocos que formam um modelo de sucesso.

Leitura obrigatória para quem quer lançar seu próprio negócio, o “Business model Generation” vem ganhando cada vez mais adeptos, por se tratar de um modelo mais simples e que apresenta resultados interessantes na análise de viabilidade de um novo negócio.

Osterwalder define nove itens indispensáveis para um modelo de negócios:

  • A sua proposição de valor: o que você oferece que é único no mercado?
  • Os segmentos de clientes: quem é o cliente final?
  • Suas atividades chave: o que exatamente você realiza, e que irá consistir no produto ou serviço ofertado?
  • Suas parcerias estratégicas: que empresas ajudarão a compor melhor essa oferta?
  • Suas fontes de receita: como você cobra, e quais são os drivers de receita?
  • Sua estrutura de custos: quais drivers são geradores de custos?
  • Os recursos principais: qual a infraestrutura, recursos ou serviços de base?
  • Os canais de comunicação e distribuição: como o produto chega até o cliente?
  • O relacionamento com o cliente: como a empresa e marca se comunicam com ele?

O modelo foi inicialmente pensando para o grande número de empresas que tem surgido, e, os modelos de planos de negócios até então desenvolvidos, não se adequavam a velocidade que o mercado necessitava para se avaliar uma ideia. Mas como avaliar itens como pesquisa de mercado, grupos de foco, e outros tantos em um negócio inovador ou pouco explorado?

Algo bem parecido acontece também com a elaboração do plano do projeto. Como projeto por sua razão de ser, é algo exclusivo, de esforço temporário para atingir um objetivo específico. Como então, posso avaliar questões de mercado se é algo nunca desenvolvido antes e muitas vezes totalmente criado para aquele objetivo?

Surgem então, em meados do século XX, os modelos de negócios que, têm sido usados para auxiliar na visualização de informações cruciais na hora de avaliar um novo projeto ou lançamento de uma empresa, convertendo os produtos lançados em valor para a organização.

O modelo Canvas

A ferramenta chamada de “Quadro de Modelo de Negócios” (Business Model Canvas) nos trás uma visão sistêmica de todo negócio e suas relações, com isso, é possível verificar de maneira mais efetiva a viabilidade antes de desenvolver estudos mais densos.

Quatro etapas básicas compõem o Quadro: o que, quem, como e quanto. As quatro são divididas entre nove blocos (ou funções) que devem ser preenchidos com adesivos autocolantes para facilitar o acréscimo, remoção e realocação das ideias.

(Fonte: Sebrae Nacional, 2016)

 

Com a ajuda do Quadro, é possível criar o Modelo de Negócios com quatro conceitos que fazem muita diferença:

  • Pensamento visual
  • Visão sistêmica
  • Cocriação
  • Simplicidade e aplicabilidade

Inserindo as informações em cada quadro, inicia-se o processo de estudo de viabilidade do seu negócio. Mas esse conceito não precisa ser utilizado apenas para empreender, no lançamento de um novo produto, implantação de um novo projeto ou implementação de um processo já em operação. Na organização podemos utilizar do mesmo conceito para avaliar se é possível ou não.

Que tal utilizar esses conceitos na próxima vez que for implementar algo em sua organização? Utilizando dos conceitos de intraempreendedorismo podemos alavancar nossas organizações e melhorar nosso desempenho perante o mercado competitivo.

 

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