5 maneiras de trabalhar as competências socioemocionais

As crianças e jovens estão há mais de um ano e meio em casa, onde boa parte do tempo passam em frente à uma tela. Devido à pandemia do coronavírus, o convívio social vem sendo evitado e isso impacta negativamente no desenvolvimento das competências socioemocionais.

Afinal, por mais que os professores e pais tenham se esforçado ao máximo, quando a interação física não é possível, tudo parece ficar mais difícil. Além disso, esse excesso de vivência no mundo virtual também traz dados preocupantes, que já vinham de antes da pandemia.

Já em 2019, um estudo feito pela Unicef mostrou que um a cada três jovens sofria bullying nas redes sociais. Isso já gera um alerta sobre a importância de ajudar o estudante a desenvolver as habilidades e competências socioemocionais.

Assim, para a volta às aulas presenciais é necessário que educadores e a própria instituição de ensino tenham um trabalho direcionado para essa finalidade. Afinal, as competências socioemocionais vão muito além das exigências da BNCC. Elas são essenciais para desenvolver um ambiente educacional saudável e formar pessoas que possam fazer a diferença na sociedade.

Veja dicas de como trabalhá-las e estimulá-las no retorno ao ensino em sala de aula! 

Material grátis: Competências Socioemocionais: como trabalhá-las no ensino híbrido!

 

Dicas de atividades para trabalhar as competências socioemocionais

Para conseguir trabalhar a autogestão, autoconsciência, habilidades de relacionamento, consciência social, entre outros, é preciso inovar nas atividades. Veja algumas dicas do que pode ser feito para trabalhar as competências socioemocionais na volta às aulas.

Material grátis: 11 Boas práticas para aulas a distância!

 

Inclua na grade atividades extracurriculares

Realizar atividades diferentes é sempre bem aceito pelos estudantes. Por isso, a escola pode aproveitar esse interesse pelo novo, para promover atividades diversificadas que envolvem temas como felicidade, empatia, ansiedade, amor, amizade, entre outros que julgarem pertinentes para os alunos. 

Com o retorno das aulas presenciais, é possível convidar palestrantes ou pessoas que estejam dispostas a conversar com os alunos. Psicólogos, assistentes sociais e até médicos podem ser chamados. Com a presença deles, a escola consegue promover, por exemplo:

  • rodas de conversa sobre temas-chave;
  • palestras;
  • oficinas;
  • embates, entre outros. 

Discutir os temas que envolvem as competências socioemocionais e trazer profissionais da área para abordar o assunto, é uma maneira simples e diferente de elucidar pontos importantes da vida em sociedade.

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Faça da música uma aliada 

As artes ajudam na percepção das relações interpessoais. Por isso, as atividades envolvendo músicas acabam sendo uma ótima forma de trabalhar as competências socioemocionais. 

Na educação infantil, por exemplo, é possível ensinar músicas que falem sobre amizade, carinho e respeito. As crianças adoram cantar e podem realizar essa atividade em segurança, mantendo o distanciamento social. 

Já na hora de atuar com adolescentes, a música pode ser trabalhada durante as aulas de português e inglês, por exemplo. Na de português, o professor pode usar a canção tanto para fazer a análise gramatical, quanto para debater com ações do dia a dia, por exemplo. No inglês, a canção pode ser usada para ensinar vocabulários.

Saiba mais: Música na Educação Infantil: por que você deve utilizar!

 

Possibilite ações sociais

Os adolescentes estão sendo vacinados e já podem ter uma rotina mais ativa. Assim, uma das maneiras de ajudá-los a desenvolver as habilidades e competências socioemocionais, é fazendo parcerias com ONGs. Seja ela envolvendo pessoas, atividades ambientais ou até a proteção animal, a realização do trabalho voluntário é uma maneira de mostrar como é importante se colocar no lugar do próximo e ajudar, sempre que precisar. 

 

Animais abandonados

O cuidado com os animais e a necessidade de tratá-los bem também pode fazer parte das atividades de volta às aulas. Para isso, a escola pode conversar com ONGs e pedir que um integrante conte para os alunos sobre o dia a dia e os desafios enfrentados.

É interessante também chamar um médico-veterinário. O profissional poderá abordar o problema do abandono e como o fato de um animal estar na rua impacta toda a sociedade. Dessa forma, poderá levantar não apenas as questões emocionais, mas também de saúde pública.

 

Estimule a interação

Os cuidados devem continuar existindo, mas é possível permitir que com o uso de máscaras e certo distanciamento, os alunos interajam. Como eles vão voltar para a escola cheios de novidades, é interessante organizar espaços que facilitem esse convívio. 

A escola pode, por exemplo, ter uma sala de leitura, um local para jogos de tabuleiro ou até um ambiente para ouvir música e cantar. Aprender a dividir o espaço, respeitar o próximo e, ao mesmo tempo interagir, são maneiras interessantes de desenvolver as habilidades e competências socioemocionais. 

Em meio a tudo isso, é preciso falar também sobre o acolhimento na volta às aulas. Veja o que mudou na educação infantil.

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