Vista de cima de uma mesa com vários materiais escolares coloridos e mãos manuseando as mesmas

Como é gostoso acordar de manhã e verificar uma mensagem de bom-dia no celular…

Ou, então, ter o prazer de receber pelo e-mail o texto de um amigo muito querido e que há muito tempo não se vê!

Bom isso, não é?

Mas, infelizmente, a carga de trabalho do dia a dia nos obriga a “economizar” tempo, o que acaba acontecendo até na grafia de muitas (ou todas) palavras da nossa amada língua portuguesa.

É fácil percebermos muitas abreviações, bem como palavras com letras trocadas, tais como “axo” no lugar de “acho”, pois há quem pense que apenas uma letra a menos fará grande diferença para a economia de tempo.

Chega a ser impressionante ver como as pessoas estão se apegando a essa prática.

O problema é que acabam transferindo para a escrita dos textos escolares, cartas, entre outros. 

Isso sem falarmos nos erros ortográficos gritantes quando usam “L” no lugar do “U” e vice-versa.

O uso de “m” antes das consoantes “p” e “b”, então, nem se fale, parece, simplesmente, esquecido.

E quando lemos em um texto a mais nova palavra “concerteza”? Isso sem nos esquecer do “porisso” e, ainda pior, “poriço”… Tudo isso é lastimável!

Além do problema que temos hoje dia, “o escrever de modo rápido e prático”, precisamos pensar também na atuação dos alunos em sala de aula.

Eles estão realmente aprendendo a Língua Portuguesa? O conteúdo aplicado nas escolas supre a necessidade de cada um deles?

E em casa? Pais e responsáveis incentivam a leitura? Leem com seus filhos e auxiliam na lição de casa?

Para ter um bom estudo e escrever corretamente, não é suficiente ir à escola, copiar o conteúdo da lousa e, simplesmente, guardar o material na mochila e usá-lo novamente na aula no dia seguinte!

O professor tem, sim, a função de explicar e ensinar a matéria de boa qualidade, mas os pais também precisam acompanhar os filhos em casa nas atividades escolares.

Há grande, importante e indispensável preocupação com o ensino da matemática…

Queremos que as crianças aprendam a somar, subtrair, multiplicar e dividir.

Queremos que saibam a tabuada “de cor e salteada”.

Não que não seja importante, é de grande e reconhecido valor, mas por que não tratar a nossa gloriosa Língua Portuguesa com a mesma ênfase e seriedade?

Por favor, vamos resgatar a nossa língua nativa e valorizá-la cada vez mais, pois estão, cada vez mais, matando a Língua Portuguesa!

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