Três meninas se abraçando e sorrindo sendo que a do meio possui Síndrome de Down

A inclusão é um tema muito abordado em jornais, artigos científicos e no ambiente escolar. É fato que precisa-se oferecer o suporte que o estudante necessita para que ele consiga assimilar o conteúdo e se desenvolver. Porém, quando fazer isso tratando-se de Síndrome de Down? 

A trissomia do cromossomo 21 leva o aluno a ter necessidades diferentes na hora de aprender. Por isso, o educador deve estar preparado para desenvolver estratégias especiais, que sejam adequadas a ele. Além disso, a escola deve ofertar o ambiente correto e ter os materiais necessários para que o portador da Síndrome de Down possa acompanhar os estudos. 

Veja algumas dicas de como proceder para promover a inclusão desses discentes! Aproveite e confira nosso texto sobre como melhorar a inclusão dos alunos nas escolas.

Conheça a Síndrome de Down

Trata-se de uma condição genética que faz com que o indivíduo possua características físicas singulares. Pessoas com Síndrome de Down possuem trissomia 21, ou seja, têm um cromossomo a mais no par 21. 

Quase sempre, esses estudantes não se comunicam bem oralmente e são sensíveis. Além disso, podem apresentar deficiências intelectuais. No geral, crianças que recebem mais estímulos durante a infância têm menor incidência dos sintomas quando adultos. 

Dentre as características de uma pessoa com Síndrome de Down, podemos citar:

  • Membros mais curtos;
  • Tônus muscular mais fraco do que o encontrado em um indivíduo da mesma idade;
  • Olhos amendoados;
  • Olhos pequenos;
  • Língua protrusa.

A dificuldade de aprendizado pode estar presente, mas varia muito. Um aluno com Síndrome de Down pode aprender mais rapidamente que outro. 

A Síndrome de Down na escola

Como a criança costuma apresentar algumas dificuldades de comunicação e aprendizado, é importante que a escola e o professor estejam preparados para orientá-la. Conheça um pouco mais sobre as particularidades desse aluno e veja dicas de como recebê-lo da melhor forma! Saiba mais sobre as habilidades sociais e a educação inclusiva em nosso outro texto

Repita, repita sempre

A criança com Síndrome de Down tem um pouco mais de dificuldade para entender. Por isso, o professor precisa estar preparado para repetir as orientações diversas vezes e de forma diferente, até que o estudante compreenda. Paciência e dedicação fazem parte desse processo. 

Instruções visuais

Além de estar pronto para repetir a informação, o docente também pode usar de alternativas para facilitar a comunicação. No geral, esses alunos compreendem mais facilmente quando as instruções são visuais.

Para isso, é indicado que o professor use ilustrações grandes e chamativas. Optar por cores e símbolos de fácil compreensão é uma boa ideia. 

Regras nem sempre são simples

O estudante com Síndrome de Down também costuma ter dificuldade de cumprir regras. É comum que, muitas vezes, o aluno chegue sem entender que tem limites, pois os responsáveis não conseguiram passar isso a ele. 

Embora o aluno vá ter mais dificuldade em compreender as normas, é importante que ele seja tratado como os demais. Se existe uma regra, todos devem cumprir, mesmo que para isso o professor precise repeti-la diversas vezes por dia. 

Desafios gradativos

As dificuldades de aprendizado devem ser respeitadas. Por isso, as atividades muitas vezes podem precisar ser especiais para esse aluno. No entanto, os desafios devem ser gradativos. No geral, isso melhora os resultados. 

Outra dica importante é planejar pausas entre as atividades. Como o desenvolvimento de funções cognitivas demandam muito esforço da criança com Síndrome de Down, o cansaço pode afetá-las. 

Se houver uma insistência ou um grande número de atividades, ela pode acabar compreendendo que aquela é uma “missão impossível”. Consequentemente, a compreensão do exercício é prejudicada. 

Valorize 

O aprendizado é difícil e o aluno precisa saber o quão importante é cada conquista. Para isso, é preciso que o docente o valorize. Caso não o faça, o aluno pode se sentir isolado e isso pode levar ao desinteresse, provocações e descumprimentos de regras. 

Trabalhe em conjunto com os pais

O contato com os pais é muito importante em relação a todos os alunos, mas nos alunos com Síndrome de Down ele é ainda mais essencial. A troca de informações sobre a evolução ou qualquer alteração que a criança apresente pode ajudar em sala de aula, já que o professor passa a saber mais sobre as características apresentadas pelo aluno. 

Para isso, é preciso tornar a família aliada no ensino. Descubra como proceder!

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